sábado, 23 de fevereiro de 2008

A ciência do palavrão


Por que diabos “merda” é palavrão? Aliás, por que a palavra “diabos”, indizível décadas atrás, deixou de ser um? Outra: você já deve ter tropeçado numa pedra e, para revidar, xingou-a de algo como “filha-da -puta”, mesmo sabendo que a dita nem mãe tem.

Pois é: há mais mistérios no universo dos palavrões do que o senso comum imagina. Mas a ciência ajuda a desvendá-los. Pesquisas recentes mostram que as palavras sujas nascem em um mundo à parte dentro do cérebro. Enquanto a linguagem comum e o pensamento consciente ficam a cargo da parte mais sofisticada da massa cinzenta, o neocórtex, os palavrões “moram” nos porões da cabeça. Mais exatamente no sistema límbico.

(...)

Mas o sistema límbico é burro. Burro e sincero. Justamente por não pensar, quando essa parte animal do cérebro “fala”, ela consegue traduzir certas emoções com uma intensidade inigualável.

Os palavrões, por esse ponto de vista, são poesia no sentido mais profundo da palavra. Duvida? Então pense em uma palavra forte. “Paixão”, por exemplo. Ela tem substância, sim, mas está longe de transmitir toda a carga emocional da paixão propriamente dita. Mas com um grande e gordo “puta que o pariu” a história é outra. Ele vai direto ao ponto, transmite a emoção do sistema límbico de quem fala direto para o de quem ouve. Por isso mesmo, alguns pesquisadores consideram o palavrão até mais sofisticado que a linguagem comum. (>LER ARTIGO)



Fucking became the subject of congressional debate in 2003, after NBC broadcast the Golden Globe Awards. Bono, lead singer of the mega-band U2, was accepting a prize on behalf of the group and in his euphoria exclaimed, "This is really, really, fucking brilliant" on the air. The Federal Communications Commission (FCC), which is charged with monitoring the nation's airwaves for indecency, decided somewhat surprisingly not to sanction the network for failing to bleep out the word. Explaining its decision, the FCC noted that its guidelines define "indecency" as "material that describes or depicts sexual or excretory organs or activities" and Bono had used fucking as "an adjective or expletive to emphasize an exclamation."
(>
LER ARTIGO)


1 comentário:

Alice disse...

Interessante.

E não esqueçamos também a função terapêutica dos ditos (palavrões).

;D