Faz hoje seis anos.
Foi como deixar de sentir a dor de um órgão doente que foi necessário remover. E passar a existir com a dor do vazio deixado por essa espécie de auto-mutilação.
Hoje passei naquele café à beira mar e, em pensamento, deixei sobre a mesa uma flor amarela. Voltei as costas e, rapidamente, dirigi-me para o carro. Lágrimas? Não. Eram gotas de chuva misturadas com a maresia.
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