domingo, 4 de maio de 2008

Já não há pachorra!

Nunca me interessei especialmente por política, principalmente quando se trata de política partidária. Claro que há momentos em que ela nos entra pela casa adentro, pelos ouvidos e pelos olhos, sempre que liga uma televisão, o rádio, ou se olha para a capa de um jornal enquanto esperamos na fila de pagamento da bomba de abastecimento de combustível.

Considero que os políticos são na generalidade entidades rasteiras. Com a crise recente no PSD, acho que já desceram de rasteiros e mais parecem andar a chafurdar no esgoto. Não resisto a transcrever a forma perspicaz como como Baptista-Bastos descreve a situação (não, não é uma caricatura, é mesmo a realidade) :

«Cavaco despreza Santana, que deprecia Pacheco, que desdenha Menezes, que odeia Rio, que apouca Santana, que detesta Pacheco, que menospreza Menezes, que desconsidera Marcelo, que destrata Patinha, que desaprecia Borges, que caustica Santana, que aborrece Mendes, que desvaloriza Pacheco, que atazana Santana, que rebaixa Leite, que desabona Menezes, Mendes, Santana, Patinha, Aguiar, e todos os outros restantes; e todos os outros restantes abominam os anteriores.
(...) Quem ama e quem odeia quem? No último Expresso, António Pinto Leite rematava a sua habitual artigalhada com um místico suspiro: "Haja PSD."
[>> artigo completo]

Haja PSD?! haja pachorra!... digo eu!.

Já não há pachorra para estes senhores e também já não há pachorra para quem insiste em dar-lhes tempo de antena. Quando o PSD tiver um novo líder alguém que me avise, para eu conseguir voltar a ver os noticiários.

O pior de tudo: somos nós que andamos a financiar estes caramelos e estes carnavais. Por isso meus senhores, com o devido respeito, vão todos...


1 comentário:

Alice disse...

ah!... isso é uma laranja transgénica?! ;D